sábado, 5 de janeiro de 2013

O NOSSO SAL DE CADA DIA


De acordo com o Guia Alimentar para a população brasileira, a recomendação de sal (NaCl) não deve ultrapassar 5g por dia (1,7g de sódio). Isso equivale á aproximadamente uma colher de chá de sal. É importante lembramos que os alimentos que consumimos possuem o sódio intrínseco, já presente nos alimentos, sem ter adicionado sal propriamente dito.

O consumo excessivo de sal, a partir de 6g, é uma das maiores causas de hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.

Uma das maneiras mais práticas de se diminuir o consumo de sal é comparar a quantidade de sódio nos alimentos, observando as informações nutricionais no verso das embalagens. Opte sempre por escolher aquele que possui menos sódio/ sal.

O sal que não vemos (intrínseco)
Geralmente imaginamos o sal somente como aquele que adicionamos ao preparo da comida ou aquele do saleiro á mesa. Porém o sal é utilizado no processamento de vários alimentos industrializados. Aproximadamente 75% do sal que ingerimos é proveniente dos próprios alimentos que consumimos, ou seja, daqueles alimentos que não adicionamos sal. Alguns alimentos são ricos em sódio, como é o caso dos embutidos (salsichas, linguiças  presunto, mortadela), conservas, defumados entre outros.

Você não precisa parar de consumir esses alimentos, apenas evite-os, dando preferência á alimentos pobres em sódio.

Como reduzir o consumo de sal
1. Evite a utilização de temperos prontos e caldos concentrados, eles são ricos em sódio, glutamato monossódico entre outros;

2. Utilize ervas desidratadas, temperos naturais, pimenta e sucos de frutas para temperar os alimentos;

3. Evite também o uso de gordura animal como o bacon, toucinho, entre outros;

4. Não utilize saleiro á mesa;

5. Não acrescente sal no alimento depois de pronto.

VOCÊ SABIA?
As papilas gustativas presentes na nossa boca, que identificam o gosto salgado, demoram cerca de 3 meses para se adaptar á uma dieta reduzida em sal. Por isso, é questão de tempo o costume à uma dieta mais saudável e pobre em sódio. Pense nisso!

RECEITAS DE SAL DE ERVAS E MOLHO SALGADO

Misture em porções iguais:
- orégano, alecrim, manjericão, cheiro verde, alho e cebola desidratados.
Para armazenar compre estes temperos já secos, isso garante que não mofam antes de 3 meses.
Bata no liquidificador, guarde em vidros tampados e use
substituindo o sal em qualquer preparação.

Receita de Sal de Limão
Ingredientes
2 colheres de chá de alho em pó
1 colher de chá de manjericão
1 colher de chá de orégano
1 colher de chá de raspa de limão ralada

Preparo
Bater os ingredientes no liquidificador ou processador, ou ainda no almofariz ( pilão). Armazenar em um recipiente para sal e utilizar como substituto deste na hora de temperar os alimentos.

Dica: Acrescente alguns grãos de arroz cru para evitar que fique empedrado

Receita de Molho Salgado
Vinha D'alho sem sal -

Bata no liquidificador:
1 cebola
1 colherada de pimenta malagueta
3 dentes de alho
1 pitada de pimenta do reino
1 pitada de páprica picante
1 pitada de noz moscada ralada

Depois de moído, coloque 2 xícaras de vinagre.
Junte uma colherada de azeite de oliva, misture bem e
engarrafe. Na geladeira se conserva por um mês. Usado sobre os alimentos antes de irem para o forno, ou como marinados para batatas, peixes, aves, verduras este molho disfarça bem a ausência de sal


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Trânsito e a Máquina

Queridos leitores, fiquei um tempão ausente do meu blog pois estava dedicado a finalizar o meu livro que sairá no final de janeiro: Um Brinde à Saúde - Sem glútem e nem lactose, POR FAVOR!

Hoje quero escrever aqui uma pequena parte de um capítulo do meu livro: a importância de se comer em certa ordem. Vamos lá....

O que acontece em uma autoestrada quando caminhões, jamantas, tratores e ônibus são colocados na frente dos carros mais leves e rápidos? Um baita congestionamento. Da mesma forma funciona o nosso sistema digestório. Para não ficar sobrecarregado e causar esse trânsito digestivo, os alimentos mais leves e de fácil digestão deverão vir primeiro, seguidos dos alimentos um pouco menos leves e assim por diante. Assim, cada veículo (alimento), estará andando em sua velocidade e fluindo perfeitamente. No caso dos queijos duros, podem levar cerca de 300 minutos ou 5 horas! O mesmo que a carne de porco.


Vamos então ver o que comer primeiro, levando-se em consideração este trânsito digestivo. Lembro que não é recomendável tomar líquidos durantes as refeições e, sim, de preferência uma hora antes e uma hora depois. De modo bem simplificado, primeiramente, vamos ser saudáveis e chiques: vamos comer as saladas leves como de folhas de alface, rúcula, almeirão, couve, espinafre, repolho, etc. Depois podemos fazer outro prato dos vegetais mais ou menos leves como a abobrinha, o brócolis, a couve-flor, o aspargo e a abóbora. Pronto, agora já podemos escolher os vegetais amiláceos (que contém amido), mas eu gosto de dizer que são os vegetais “massudos”, como a batata, a mandioca e os tubérculos em geral. Aí vêm os grãos: arroz, feijão, lentilha, etc. E por último, as carnes.

O que acontece se você primeiramente comer as carnes? Elas vão ficar ali rodando e rodando por horas, fazendo com que os outros alimentos fiquem “entuchados”, fermentando e causando um tremendo mal-estar, com possíveis azias, dores e inchaços no abdômen. Não estou neste momento trabalhando com as sinergias alimentares e nem com a alcalinidade dos pratos ou combinações de grupos de alimentos. Somente estamos tratando do tempo de digestão de cada alimento. Já é um começo e tanto. Você não imagina a diferença que poderá ter em apenas dois dias por seguir essa ordem. Aqui, meu caro leitor, a ordem dos fatores altera, sim, o produto. E você verá como esse produto - pela escala de Bristol - pode mostrar em que ponto você está.

O sistema digestório não entende vários alimentos de uma vez só, pois precisam de enzimas distintas e processos separados para fazer a digestão de alguns alimentos. A digestão, como mencionei, começa desde a boca, na mastigação, com os amidos. As carnes iniciarão a digestão no estômago, mas a grande parte dos alimentos será digerida no intestino.

Vamos aprender com a natureza: não conheço nenhum animal que faz um prato com alimentos diferentes para depois comê-los todos de uma vez. Podem ver a vaca comendo o capim, o macaco comendo um tipo de fruta e depois outro diferente - nunca tudo junto, o leão comendo a carne de certo tipo de animal - e só aquele animal naquela hora - e todos comendo deste modo. Cada um no seu quadrado. Esta é a maneira de nosso sistema digestório funcionar também: com uma certa ordem. Por isso a importância de comer os alimentos dessa maneira. Assim ficou mais fácil de entender, não é mesmo?

Já que fica bem difícil viver sem carro e com a deficiência de transporte público em nossas cidades; com o aumento dos veículos circulando e sendo as estradas praticamente as mesmas, vamos contribuir para o nosso trânsito digestivo, minha gente, assim, ficaremos menos estressados.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Poderosas Combinações - Parte II

 

Vamos dar continuidade à matéria sobre Combinações Alimentares Poderosas.


6. Carnes Vermelhas & Alecrim
Ao passo que carnes vermelhas não devem ser geralmente encaradas como alimentos saudáveis, alguns de nós, às vezes, caímos à tentação e pedimos um bom bife. Porém, você pode diminuir o impacto e ainda por cima adicionar sabor ao paladar por adicionar o alecrim. Os antioxidantes encontrados no alecrim neutralizam os radicais livres encontrados nas carnes. São estes radicais livres que são a principal causa de envelhecimento.

7. Suco de laranja & Aveia
Este é um café da manhã dos campeões. Esta combinação tem na verdade mostrado ser um prevensor de ataques cardíacos e desentupidor de artérias duas vezes mais potente que se estes ingredientes fossem ingeridos individualmente. O componente orgânico conhecido como fenol (encontrado em ambos), estabiliza o nível de colesterol.

8. Maçãs & Vinho Tinto
Maçãs contém um flavonóide anti-inflamatórico chamado quercetina, ao passo que o vinho tinto contém um outro flavonóide chamado catequina. Juntos, eles trabalham para prevenir coágulos sanguíneos e melhorar o funcionamento cardiovascular.

9. Mirtilo & Uvas
Ambos possuem um pacote de antioxidantes que se colocados juntos potencializam a sua ação no organismo. Podem ser consumidas como lanche ou ainda adicionadas com um bom iogurte de soja. Compre-as em suas estações e as congele separadamente para consume posterior.


10. Nozes & Sementes e Frutas Secas
As nozes e castanhas com as sementes são ricas em proteínas e contém pouca água, e se consumidas então consumidas com frutas secas são benéficas facilitando a boa digestão.



Porém, toda moeda tem seus dois lados. Você precisa saber também as combinações que são maléfica o seu organismo e podem causar problemas de saúde. Segue abaixo as 5 combinações mais comuns e que devem ser evitadas:

1. Café & Ovos
Esta combinação mortal é encontrada diariamente em cada refeição principalmente nos Estados Unidos. O polifenol encontrado no café reduz a absorção de ferro oriunda dos ovos e diminui o cálcio dos ossos. Da mesma maneira, procure evitar o tal de cafezinho logo após as refeições, algo já tradicional em cidades como São Paulo. Espere pelo menos uma hora e mantenha assim o ferro no seu organismo.

2. Leite & Qualquer Outro Alimento
Visto o leite ser um alimento bastante complexo, requer digestão concentrada só para ele. Como o leite está atrelado à várias doenças reumáticas, inflamatórias e alérgicas, muito importante evitar ao máximo tal alimento. O leite de vaca principalmente é considerado como um dos principais alimentos maléficos juntamente com o glúten. Porém, se você ainda não se convenceu disto, então, tome o leite com uma colher bem cheia de mel visto que os dois juntos têm propriedades anti-microbiais.

3. Carnes & Batatas
Embora esta união clássica pareça irresistível, os Amiláceos (alimentos que contém amido) são digeridos no intestino pequeno enquanto as proteínas são digeridas no estômago, então, se alimentando dos dois juntamente, pode resultar em problemas digestivos e assim também reduzindo o metabolismo.

4. Frutas & Qualquer Outro Alimento
As frutas são grandes fontes de vitaminas e antioxidantes, mas também contém ácidos que causam fermentação no estômago e reduzem a digestão de outros alimentos.

5. Não-Amiláceos & Laticínios
Estudos relataram que as químicas encontradas em vegetais não-amiláceos (espinafre, couve, brócolis, etc) podem bloquear a absorção do cálcio dos laticínios. Prefira combiná-los com proteínas leves como a do peixe e do frango. Mas se querem algo ainda mais saudável, não use os laticínios e combine então espinafre com frutos do mar.  

 

 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A SINERGIA DOS ALIMENTOS - PODEROSAS COMBINAÇÕES


10 Poderosas Combinações

Pesquisas mostram que certos alimentos se tornam ainda mais saudáveis quando ingeridos em certas combinações.

Novas evidências sugerem que certos alimentos que combinam no sabor também interagem entre si positivamente em questões nutricionais. Em outras palavras, dois alimentos particulares consumidos em conjunto podem trazer mais benefícios do que se fossem consumidos sozinhos. Este fenômeno é conhecido como “food synergy” ou “sinergia dos alimentos” conforme sugerido pelo Dr. David R. Jacobs

Vamos então ver 5 pares destas super combinações nesta matéria e mais 5 pares na matéria seguinte:

1. Espinafre & Beterraba
Popeye, por 80 anos, tem sido o maior marketeiro do espinafre, mas se ele quiser melhor ainda mais o poder do espinafre, ele deveria colocar junto algumas beterrabas. De acordo com a nutricionista Joanne Larsen, hortaliças verdes escuras, como espinafre, couve são potencializadas se estiverem em companhia com outro legume rico em Vitamina C como a beterraba, pois a absorção nos intestinos é potencializada pela Vitamina C.  Tomates e pimentões são também grandes fontes de vitaminas imuno-poderosas para aqueles que não querem ter aquelas mãos com pintinhas rosas.  

2. Tomates & Azeite de oliva
Gregos consumem mais destes dois ingredientes por cabeça que qualquer outro povo, e eles tem a expectativa de vida superior ao dos americanos. Tomates são ricos em um antioxidante chamado licopeno, que tem sido comprovado um redutor de riscos cardiovasculares  e certos tipos de cânceres. Porém o licopeno é um lipossolúvel que combinado com outra gordura monossaturada intensifica a absorção ainda mais.

 
3. Carnes & Cenouras
Quando você estiver afim de um prato “pesado”, tente esta combinação pois irá fortalecer sua função imunológica. A vitamina A encontrada nas cenouras é melhor absorvida quando ingerida em conjunto com uma proteína. Além disto, a carne traz uma porção extra de zinco que irá protegê-los contra fraquezas em seu sistema imunológico.

4. Chá Verde & Limão
O Chá verde é em si um liquido miraculoso – é repleto de antioxidantes e  mantém você hidratado. Quando o chá verde é tomado com limão, a absorção dos antioxidantes aumenta 13 vezes -  é realmente um foguete de combinação!


5. Alho & Peixes
Estes dois sabores foram feitos um para o outro, e quando combinados, o colesterol redutor do óleo de peixe com o poder cardio-fortalecedor do alho, agem como poderosos agentes anti-inflamatórios.

 

domingo, 16 de setembro de 2012

Vivendo sem glúten


"O que é glúten?

O glúten é composto por duas proteínas gliadina e gluteninas, que são encontradas no endosperma dos grãos, como trigo, centeio e cevada. O glúten é a proteína que nutre o trigo durante a germinação da semente à planta.
As proteínas armazenadas de milho e arroz são chamados às vezes glúten, mas estas não contenham gluteninas.

O verdadeiro glúten - gliadina e glutenina - é limitada a alguns membros da família das gramíneas. A aveia é naturalmente isento de glúten, mas muitos produtos de aveia contém glúten, devido à contaminação cruzada decorrente de práticas agrícolas, como rotação de culturas, uso comum ou partilhado de contentores utilizados para o silo e transporte de grãos a partir de campos de instalações para a embalagem de alimentos, etc . Como resultado, muitas pessoas com uma dieta livre de glúten podem consumir aveia apenas de fontes que mantém a um mínimo absoluto a contaminação cruzada com glúten.

Há um pequeno sub-grupo de pessoas sensível ao glúten - estimado em menos de 1% das pessoas com doença celíaca - que também são sensíveis à aveia. A aveia contém um tipo de prolaminas conhecido como "avenina" (semelhante em estrutura aos prolaminas "gliadina" encontrada no trigo), que tem sido associada com efeitos adversos na saúde de pessoas com doença celíaca.

As gluteninas na farinha de trigo massa dá a sua elasticidade, permite a fermentação, e contribui para a mastigabilidade de produtos assados.

O trigo supre uma grande porcentagem da alimentação mundial no consumo de proteína. Alguns produtos são ainda enriquecidos com glúten para fornecer mais proteínas.

Foi descoberto que a gliadina desempenha um papel na proteção da semente de trigo a ser digerida por insetos ou animais antes que a semente possa germinar.
Alguns estudos têm mostrado que a gliadina inibe certas enzimas digestivas em insetos e provoca doença intestinal em roedores muito jovem. Portanto, a pesquisa sugere que trigo pode ter uma tendência natural para causar problemas gastrointestinais em humanos, também.
Uma das conclusões dos estudos sobre o assunto é que a sensibilidade ao glúten também pode ser ligado a outras doenças físicas.
O aumento dos diagnósticos de sensibilidade ao glúten, especialmente em adultos, podem refletir a convergência de muitos elementos, incluindo uma melhor conscientização e detecção da doença, a prevalência de trigo na dieta ocidental e uma população em envelhecimento que podem ser mais suscetíveis aos distúrbios metabólicos.

Enteropoatia Sensível ao glúten (ESG) - Doença Celíaca

A enteropatia sensível ao glúten (ESG), também conhecida como doença celíaca ou doença celíaca, afeta 1 em cada 3.000 pessoas nos EUA.
Muitos na comunidade médica acreditam que esta condição não foi diagnosticada, pois 1% estimado dos americanos (1 em 100 pessoas) podem ter Doença Celíaca, mas não estão conscientes de sua condição. O ESG apresenta um amplo espectro de reações, desde completamente assintomático até os extremamente sintomáticos. A patologia por trás da série de diagnósticos da Doença Celiaca é a mesma, mas a apresentação dos sintomas depende da reação de cada indivíduo e da resposta ao glúten.

A Doença Celíaca se manifesta quando o sistema imune do corpo identifica gliadina (uma das proteínas do glúten) como um invasor e monta uma resposta inflamatória imune.
Essa resposta imune provoca danos à mucosa intestinal (mucosa do intestino) e resulta em má absorção e da incapacidade de digerir todos os nutrientes dos alimentos, não apenas glúten.
Pacientes com doença celíaca, com nível mais grave da Doença Celíaca, podem ter diarréia crônica, fadiga, anemia e perda de peso inexplicável; lactentes e crianças podem não ganhar peso ou crescer adequadamente.
No entanto, alguns pacientes com sintomas leves (doença celíaca atípicas) ou nenhum sintoma (doença celíaca silenciosa), a doença celíaca acaba sendo subestimada e subdiagnosticada.

A Doença Celíaca pode apresentar uma variedade de sintomas, ou nenhum, mas os casos mais graves da doença celíaca podem incluir uma ou mais das seguintes características:

Diarréia crônica
Esteatorréia (excesso de gordura nas fezes)
Inchaço abdominal ou cãibras
Flatulência
A perda de peso
Fadiga
Anemia
Distúrbios hemorrágicos
Osteopenia
Raquitismo

A genética desempenha um papel importante na doença ESG ou celíaca.

A incidência de ESG em familiares de pacientes diagnosticados com a doença é de 10%, significativamente maior que na população em geral. No entanto, parece haver outros fatores em jogo. Em estudos com gêmeos idênticos, quando um dos gêmeos tem a doença celíaca, o outro gêmeo tem apenas 75% de chance de ter a doença. Isso indica um forte componente genético, mas não explica totalmente a causa da doença celíaca, fatores ambientais também podem estar em jogo.

O único tratamento eficaz para uma ESG de moderada a grave é uma dieta livre de glúten. Depois de que glúten foi removido da dieta, a resposta inflamatória na parede do intestino diminui e retoma a função intestinal normal, geralmente dentro de alguns meses. A maioria dos pacientes respondem muito bem e podem vir a ter uma vida perfeitamente normal.

Sensibilidade ao Glúten versus Enteropatia Sensível ao Glúten (ESG)

O termo "sensibilidade ao glúten" (SG), abrange uma ampla variedade de condições médicas em que o glúten provoca uma reação adversa. Há geralmente uma causa mais específica subjacente para os sintomas, que devem ser investigados. A ampla categoria de SG inclui todo o espectro de ESG, que engloba a categoria geral da alergia ao trigo, assim como a doença celíaca grave. Assim como a doença celíaca, uma alergia a trigo irá desencadear a ativação do sistema imune, no entanto, ESG e uma alergia ao trigo produzem resultados bem diferentes:
- A alergia ao trigo irá resultar em sistêmica (corpo inteiro) anafilaxia,
- enquanto o ESG a longo prazo, resposta imune mais lento que eventualmente causa danos intestinais.

Um diagnóstico SG é apropriado quando o ESG é provável, com base em outras condições coexistentes, mas que não foi totalmente estabelecido. O diagnóstico da SG pode também ser utilizado em situações ambíguas, quando outras condições podem estar presentes, ou quando o teste diagnóstico é negatiovo ou não pode ser realizada. Contudo, o diagnóstico de "sensível ao glúten" não pode ser apropriada em todos os casos.

Desafios de uma dieta isenta de glúten

Seguir uma dieta livre de glúten significa desistir de pão, pizza, doces, massas, e muitos alimentos processados ​​e embalados. Para um americano (e pq não brasileiro) que vive com esta condição de restrição ao glúten, é difícil de "viver" em um mundo cheio de trigo. Para pessoas de outros países é mais fácil: a consciência de alergias trigo e da doença celíaca é mais difundido fora dos Estados Unidos e do Brasil. "Você pode conseguir um Big Mac sem glúten em Helsínquia", de acordo com o Dr. Green. "Você pode pedir uma pizza sem glúten em qualquer lugar na Austrália."

Uma dieta sem glúten requer a eliminação de todas as formas de trigo, cevada e centeio e seus derivados, o que pode ser muito difícil. Comer fora pode ser um pesadelo para aqueles que tentam evitar o glúten. Além de evitar o glúten, pode haver outros desafios associados com esta dieta. Uma dieta sem glúten pode causar falta de certas vitaminas e minerais (principalmente vitaminas do complexo B, fibras e cálcio). Como resultado, é importante certificar se estes nutrientes serão obtidos, e suplementar se necessário. Eduacação aliementar abrangente e o acompanhamento de uma nutricionista com experiência registrada é um elemento importante no êxito da gestão da doença celíaca e / ou uma dieta sem glúten.

Enquanto existe uma variedade de alimentos que são naturalmente isentos de glúten, como frutas e legumes frescos, carnes, aves, peixes e produtos lácteos; existem por outro lado, uma variedade de alimentos processados/embalados que podem ser preparados com ingredientes que contêm glúten. Para aderir a uma dieta isenta de glúten, deve tornar-se um adepto da leitura de rótulos e contactar os fabricantes de alimentos para obter mais informações sobre a origem dos ingredientes, torna-se necessário. Também é importante estar ciente de que produtos rotulados como "livre de trigo" não são necessariamente livre de glúten.

Ter um dieta livre de glúten é uma dieta da moda emergente?

Considerando a dificuldade de ser verdadeiramente livre de glúten, é surpreendente ver o número de consumidores que optam por viver sem glúten, mesmo sem ter os sintomas ou diagnósticos de SG, ESG, ou alergia ao trigo. Enquanto os especialistas estimam a prevalência de cerca de 1% da população, uma pesquisa recente estimou que 15-20 por cento dos consumidores querem produtos sem glúten.

Vários problemas existem com a auto-restrição sem diagnóstico, especialmente para os atletas. Os produtos de grãos que forem excluídos nesta dieta também são excelentes fontes de hidratos de carbono, o principal combustível para os músculos. Eles também fornecem nutrientes essenciais, como vitaminas do complexo B, fibras e ferro. Por ser muito restritiva na ingestão de alimentos, o atleta pode ficar aquém de obter calorias suficientes para suportar sua atividade, além do gasto adicional que tais produtos pode trazer no orçamento. Se alguém resolve fazer um auto-tratamento sem procurar ajuda médica, pode realmente ter uma condição prejudicada, devido a falta do tratamento adequado. Todos estes cenários podem impactar negativamente o desempenho atlético.

Sem glúten para a saúde e os esportes

Os atletas que aderir por qualquer motivo uma dieta sem glúten deve se preocupar com a obtenção de carboidrato suficiente em sua dieta para o abastecimento durante os períodos de treinamento rigoroso. Afinal, os carboidratos são essenciais para manter os níveis de energia durante o treinamento e acelerar a recuperação.

Consumir os carboidratos suficiente para atender às exigências atlética é possível com uma dieta livre de glúten. Você pode escolher entre arroz, cereais sem glúten, pães, batata branca e doce, banana e outras frutas frescas, verduras e grãos sem glúten. Farinhas sem glúten, como milho, arroz, araruta, batata e soja podem ser usados ​​para fazer pães e massas. Tapioca, amaranto, quinoa e farelo de milho também são amidos aceitáveis para uma dieta livre de glúten. É importante trabalhar com um nutricionista para desenvolver um plano de refeições e ajudar a identificar as fontes habituais de carboidratos e as devidas substituições sem glúten. Isso irá assegurar que está recebendo uma nutrição adequada, bem como os hidratos de carbono suficiente para suportar o nível de atividade.

Além disso, alguns atletas notaram que ao evitar o glúten nos poucos dias que antecederam a uma prova ou um grande evento ajudou a diminuir o risco de um distúrbio gastrintestinal durante o evento. No entanto, tenha em mente que isto é baseado apenas em experiências individuais.


Devo retirar o glúten de minha dieta ?

Devido ao amplo espectro de sintomas que podem causar o ESG, é uma decisão muito individual a de aderir a uma dieta isenta de glúten. É uma escolha que deve ser feita em consulta com um médico e / ou nutricionista.

Se suspeitar que você tem de ESG ou SG, testes adicionais feitos por um profissional de saúde pode ser usado para confirmar o diagnóstico. É provável que você tenha a condição de que anticorpos específicos são detectados em um exame de sangue simples. Uma pequena amostra de tecido do intestino delgado é utilizada para confirmar o diagnóstico. Antes de ser testado, deve-se continuar uma dieta que inclui alimentos com glúten, como pães e massas. Se uma pessoa pára de comer alimentos com glúten antes de serem testados, os resultados podem ser negativos para a doença celíaca mesmo se a doença estiver presente.

O Glúten: na mira

Com a consciência crescente da Enteropatia Sensível ao Glúten (ESG) e mais especificamente a "doença celíaca", o termo glúten se tornou um tópico quente. Lojas de alimentos saudáveis ​​estão oferecendo mais e mais alternativas de produtos livres de glúten para quem não pode ou não quer consumir glúten. Se uma pessoa suspeita que tem uma condição médica ou sintoma de alguma forma relacionada ao glúten, deve discutir as opções com seu médico e consultar um nutricionista antes de adotar um estilo de vida sem glúten. No entanto, a menos que uma pessoa tenha sido diagnosticado com SG ou ESG, há pouca evidência científica para garantir que a remoção do glúten da dieta é mais saudável do que uma dieta convencional bem equilibrada em nutrientes."


Viva de Forma Saudável !!!!

MATERIA RETIRADA DO SITE DA POWER BAR ***
*** TODOS OS CRÉDITOS PARA O Alex M. McDonald, MD ***

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

QUAL A SUA ALERGIA?

Um novo teste promete ajudar no tratamento de pessoas com alergia alimentar, mal que atinge cerca de 8% das crianças e até 4% dos adultos. A partir de uma amostra de sangue, o exame detecta a reação a 103 proteínas presentes em 21 alimentos e a vários outros alérgenos. Os exames até então disponíveis não especificavam a proteína que causava a reação. Indicavam somente o alimento. Por ser mais abrangente, o recurso auxilia na descoberta de alergia a alimentos sobre os quais não pairavam suspeitas. 

Por enquanto, o Isac (abreviação de Immuno Solid-phase Allergen Chip) só é realizado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Mas a previsão é de que em poucos meses as grandes redes de laboratórios adotem a técnica. A médica Renata Cocco, envolvida com a aplicação do método no hospital paulistano, explica que o teste pode auxiliar ainda no diagnóstico da alergia cruzada, quando, a partir da reação a um produto como o látex, surge intolerância a alimentos como banana, por exemplo.

Opções como essas contribuem para que histórias como a da empresária Flavia Cetra, do Rio de Janeiro, se repitam cada vez menos. “Demorei a descobrir que a indigestão que tinha vinha dos alimentos”, conta. Flavia trocou o queijo pelo tofu por causa da alergia a lactose. E depois descobriu que também não podia comer gengibre.

Os especialistas observam o crescimento de casos e discutem o que pode estar acontecendo. “O uso de antiácidos pode estar por trás da maior incidência”, afirma Fábio Castro, da Universidade de São Paulo. Os remédios podem reduzir a capacidade digestiva do organismo. Outra fonte são as comidas industrializadas, cujos aditivos e conservantes costumam provocar reações. “Além disso, as mães deixam de amamentar cedo, o que contribui para o problema”, diz Flávia Janólio, diretora da Associação Brasileira de Aler­­­­gia e Imunopatologia.  




quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Agave - Adoçante Natural

Já ouviu falar do Agave? De origem mexicana este extrato é substituto do açúcar. O Agave é uma planta suculenta, originaria do México. Da variedade Azul é produzido o extrato ou xarope de Agave. A produção ocorre através de quebra, filtragens, homogeneização e evaporação da planta. É um substituto do açúcar, 100% natural. O extrato de Agave tem coloração amarela clara, odor agradável e textura mais suave que o mel.

É um alimento orgânico, de poder adoçante maior que o açúcar, e de baixo índice glicêmico (se transforma em glicose de maneira mais lenta) o que permite sua utilização por diabéticos controlados. É sem glúten, sem lactose e de origem vegetal. Tem 3,34 calorias por grama, é 3 vezes mais doce que o açúcar comum. Boa fonte de minerais, como ferro, cálcio, potássio e magnésio. O extrato de Ainda devido ao baixo indice glicemico pode atuar como protetor contra diabetes - como é digerido mais lentamente não demanda grandes quantidades de insulina, importante para prevenção de diabetes. No entanto, tem um alto índice de frutose. Ou seja, nada é perfeito quando falamos de açúcares em geral.

USO DO AGAVE

* Como edulcorante (adoçante): para adoçar 250ml de suco substitua 1 colher de sopa de açúcar (15g) por 1 colher de sobremesa de Extrato de Agave (10g). Potencializador de sabor - realça o sabor de outros ingredientes como frutas e sucos; Amasse uma banana ou cozinhe maçãs e peras e adoce com um fio de Extrato de Agave.
* Na culinária: pode ser usado no dia-a-dia para adoçar cafés, chás, sucos, assim como sobremesas, waffles, pães, panquecas, bolos e muito mais.

O Extrato de Agave é menos viscoso e dissolve mais facilmente que o mel ou o melado e não açucara. É um produto orgânico certificado. O processo de beneficiamento da planta é também isento de qualquer substância química. Mas lembrem-se, nada ainda substitui o mel. Sendo assim, opte por: não adicionar açúcares, ou caso ainda não consiga, escolha o mel como primeira opção. Porém para veganos, vai a dica do stevia como outra opção, agave, e assim vai.

Dinner Experience - FIVE

This unique experience takes place in a private setting of carefully selected high net worth individuals, national or international, that long for more than what restaurants offer. This evening takes you back to basics of eating at a private home, in a sophisticated and cosy venue, enhanced by soft washing scenic lights and pleasant background music, in Sao Paulo (Brazil) and in Miami (USA), according to time of the year and agenda.

It is a perfect ambience for networking with top executives, successful entrepreneurs, and families that appreciate the art of dining with highly cultured and well travelled people, while indulging themselves in an extraordinary health oriented food and wine tasting adventure.

It is limited to a maximum of 10 guests that must be referred or invited by someone within our trusted network, whom we know personally. Confirmation is subject to source verification. The whole experience will be personally conducted by myself and my associates, either in English, Portuguese, Spanish or Italian, according to guestsâ?? preferences. It may be conducted in two or three languages simultaneously, while guests listen, see, touch, smell, and taste each dish. Your five senses shall be awaked to the world of spices and its healing properties.

Attendees will not be disclosed in advance, and venue will vary location, as there is more than a home participating.

It will always take place in top safe areas of the city with good view and security. Do not be surprised if you bump into celebrities. No pictures are allowed, unless all guests agree to do so. Feel free to exchange business cards if you deem appropriate.

Confirmation will be sent individually.Date, time and location may not be disclosed with non-attending persons, subject to cancellation.

There are three different types of menu, being one per event. Guests may not chose which one will be offered, unless there is a group of 10 together. Dishes may not be modified, in order to preserve the whole experience.

My cuisine is non-dairy gourmet vegetarian, excluding meats, but including eggs and honey. It does not clash with most Kosher guidelines. The dishes are carefully balanced and approved by
a recognized functional nutritionist. Menus are harmonized with wines and liquors perfectly selected by Italian and Brazilian sommeliers and wine specialists.

In addition to challenging our five senses, my specialty is to create different sensations by playing with different mixes that enhance the taste buds in our tongue and vicinity. Instead of sticking to the four basic elements of taste perception: salty, sour, bitter and sweet, I concentrate my efforts on the 5th element: umami, which simply defines the like and dislike of the whole experience.