Bem antes do desenvolvimento da agricultura, povos que viviam nas costas marítimas já colhiam uma variedade de vegetais do mar. Chineses, Irlandeses, Ingleses, Islandeses, Canadenses, Japoneses, Índios Americanos, Havaianos, Coreanos, Russos, Esquimós e Africanos do Sul são apenas alguns dos povos que por muitos séculos têm cultivado algas marinhas para serem usadas como alimento. Os japoneses que provavelmente consomem mais algas do que qualquer outro povo classificam seus vegetais do mar pela qualidade da mesma forma que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos classifica a carne e os laticínios.
As algas marinhas são virtualmente isentas de gorduras, contém baixos níveis de calorias e são ricas em carboidratos, proteínas, vitaminas e especialmente minerais essenciais (mais de 30% por volume). Comparadas com os laticínios elas provém 10 vezes mais cálcio e ferro por peso e contém outros importantes sais minerais que faltam hoje em dia em nossos vegetais terrestres devido à desmineralização do solo.
Na verdade desde o advento das técnicas modernas de agricultura e do subseqüente declínio da qualidade do solo arável a inclusão de algas marinhas na dieta cotidiana pode ser a única forma de garantirmos um suplemento saudável de traços minerais como cobalto, cobre, cromo, flúor, manganês, molibdênio, selênio e zinco que são necessários em pequenas quantidades para manter o processo metabólico do corpo normalizado. A alga contém mais minerais do que qualquer outro tipo de alimento e todos os minerais requeridos pelos seres humanos incluindo cálcio, sódio, magnésio, potássio, iodo, ferro e zinco que estão presentes em quantidades suficientes.
Entre a ampla variedade de minerais, cálcio, ferro e iodo estão presentes em abundância na maioria das algas e são particularmente importantes em dietas de base vegetarianas que não incluem o consumo de laticínios. 1/4 de xícara de alga hiziki contém mais da metade do cálcio contido numa xícara de leite e mais ferro do que um ovo. A alga ao-nori (alga verde) contém o maior índice de ferro seguido pela alga hiziki. A alga Nori contém duas vezes mais proteína do que algumas carnes.
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