De acordo com o Clinical Pediatrics - dados do levantamento apontam que enquanto 9,8% das crianças de centros urbanos têm alergia alimentar, 6,2% das que vivem em áreas rurais têm o problema. Aquelas que moram em grandes cidades são as mais prejudicadas: elas têm duas vezes mais riscos de desenvolver alergias a amendoim e a crustáceos.
Levantamento – O estudo analisou dados de 38.465 jovens com menos de 18 anos. A alergia alimentar foi mapeada de acordo com o código postal de cada voluntário. Descobriu-se, então, que 9,8% das crianças de centros urbanos têm alergia alimentar, frente a 6,2% das de áreas rurais. Alergias a amendoim são duas vezes mais comuns em centros urbanos, com 2,8% das crianças – frente a 1,3% nas áreas rurais. Alergias a crustáceos têm mais do que o dobro da prevalência em centros urbanos: 2,4%, frente a 0,8% em áreas rurais.
As alergias alimentares são igualmente severas, independente de onde a criança resida. Quase 40% das que têm a condição já vivenciaram uma reação grave e com risco de vida. Segundo o estudo, os estados americanos (país onde foi feito o levantamento) que têm as maiores prevalências de crianças com alergias alimentares são Nevada, Flórida, Geórgia, Alasca, Nova Jersey, Delaware, Maryland e o Distrito de Columbia.
Incidência - A alergia alimentar é um problema de saúde sério e crescente. Estima-se que 5,9 milhões de jovens com menos de 18 anos – ou 1 a cada 13 – tenham algum tipo de alergia alimentar que pode colocar sua vida em risco. Uma reação alérgica severa que pode levar à morte traz consequências como queda de pressão sanguínea, problemas para respirar e inchaço na garganta.
Os alimentos mais citados como causadores de alergias alimentares são: leite (lactose), trigo (glúten), ovos, amendoim, castanhas, nozes, frutos do mar, peixe e soja. Os principais alérgenos alimentares identificados são de natureza protéica.
Sob enfoque nutricional a realização de intervenções dietéticas desde a gestação pode contribuir para prevenir ou retardar a aparição de alergias em crianças. Recomenda-se durante a gestação, para as mamães com antecedentes alérgicos, evitar os alimentos alergênicos substituindo-os por outros que não comprometam seu estado nutricional e estendendo essa prática alimentar durante o aleitamento materno, já que alérgenos alimentares podem ser transmitidos através do mesmo.
O acompanhamento de um nutricionista funcional busca também auxiliar no planejamento das refeições, através do fornecimento de listas de substitutos adequados, receitas ou adaptações de preparações da família prevenindo a monotonia alimentar e aumentando a adesão ao tratamento.
Encontrar alimentos adequados as diferentes formas de alergia alimentar não é uma tarefa fácil para as pessoas alérgicas e suas famílias, a nutricionista funcional mostrará a importância de comprar produtos específicos em empresas preocupadas com a saúde e o bem-estar dessa população.
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