O amaranto é conhecido em
vários países há muito tempo, e é um grão altamente
nutricional. As pesquisas realizadas com o amaranto começaram
por volta de 1996 e a partir daí começou o seu cultivo no Brasil. O grão possui
cerca de 15% de proteínas com alto teor biológico (aquelas com todos os
aminoácidos essenciais que o corpo não produz). De acordo com estudos, ela se
compara com a proteína do leite.
É fonte de cálcio biodisponível
(melhor absorção no organismo), o que não acontece com outros tipos de
vegetais. Além de ser fonte de fibras, zinco, fósforo e outros nutrientes.
Não contém glúten, sendo uma
excelente opção para os celíacos
(pessoas com intolerância ao glúten). Quase não tem gosto, o que é muito bom,
pois a farinha pode ser usada em várias misturas sem comprometer o sabor das
preparações.
Pode ser consumido com frutas e
iogurte, como ingrediente para preparação de pães, bolos, doces, sopas,
vitaminas e também pode ser consumido como pipoca.
Muitas pesquisas realizadas, tanto
no Brasil e em todo o mundo, veem mostrando o potencial do amaranto na
redução dos níveis de colesterol no sangue. Vários componentes presentes podem
atuar neste efeito, como o óleo, a fibra, a proteína e as substâncias
antioxidantes. Uma delas foi realizada por pesquisadores da Faculdade de Saúde
Pública da USP, que utilizaram as sementes e reduziram o colesterol de animais
de laboratório. As pesquisas também mostraram resultados satisfatórios em
humanos, prova que este alimento é outro forte candidato a fazer parte de uma
alimetação saudável.
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